FC Porto 4.0. As ‘dores de cabeça’ de Vítor Bruno para o início da I Liga
Parecem não faltar opções a Vítor Bruno para compor o frenético ataque azul e branco, ao qual se juntarão Evanilson e Francisco Conceição.

A época não podia ter começado melhor para o FC Porto. A 24.ª Supertaça chegou ao Estádio do Dragão por via de uma épica remontada frente ao campeão Sporting (3-4 após prolongamento), no passado sábado, em Aveiro, sendo que o ‘fio condutor’ do Clássico parece estar a deixar Vítor Bruno com… (boas) ‘dores de cabeça’ no ataque. Para além dos destacados Iván Jaime e Gonçalo Borges, há ainda Evanilson e Francisco Conceição ‘à espreita’.
Sem qualquer reforço apresentado a menos de uma semana do arranque do campeonato, o sucessor de Sérgio Conceição recorreu ao que chamou de “ouro da casa” para compor o plantel da equipa principal ao longo da pré-temporada, desde a defesa ao ataque, sobretudo, numa altura em que contava com meia dúzia de internacionais ao serviço das respetivas seleções.
Centrando a análise apenas no setor ofensivo, o FC Porto conta com os portugueses Francisco Conceição, Gonçalo Borges e Gonçalo Sousa, os brasileiros Evanilson e Wanderson Galeno (aos quais ainda se poderá acrescentar Pepê, consoante a posição solicitada), os espanhóis Fran Navarro, Toni Martínez e Iván Jaime, restando, ainda, o inglês Danny Namaso.
Dentro de todas estas possíveis escolhas, Vítor Bruno decidiu apostar em Galeno, Gonçalo Borges e Namaso no trio da frente diante do Sporting e, no que a golos diz respeito, o brasileiro fez dois e o português ainda assistiu, mostrando ser uma opção cada vez mais válida para o onze inicial. Do banco, saíram Fran Navarro e Iván Jaime, dois ‘proscritos’ de Conceição, sendo que o ex-Famalicão – que ainda mandou uma ‘boca’ ao seu antigo treinador – resolveu o Clássico no prolongamento (101′), com o golo da reviravolta que fica para os livros da história do futebol.
Dessa forma, Vítor Bruno parece ganhar duas ‘dores de cabeça’ quanto à futura utilização de Gonçalo Borges e Iván Jaime, dadas as possibilidade de ‘baralhar’ o esquema montado por si para construir um onze titular. A essas duas juntam-se ainda os nomes de Evanilson e Francisco Conceição, que estiveram de fora durante grande parte da pré-época por estarem ao serviço das seleções de Brasil e Portugal, respetivamente, sendo de realçar que, na temporada passada, eram dois jogadores que tinham lugar ‘de caras’ no onze de Sérgio Conceição.
O rendimento de cada uma destas peças, para além de todas as outras que não escreveram o nome na marcha do marcador do Clássico, terá, certamente, um peso naquele que poderá ser o ‘onze base’ do novo técnico principal do FC Porto.