João Pereira já confessou que nem dorme. Os problemas são tantos que lhe tiram o sono, depois de quatro derrotas em cinco jogos desde que pegou na equipa A do Sporting. E mais ainda o esperam para o jogo com o Boavista, em que vai estar no banco mas a ser avaliado, será assim jogo a jogo até ao final do ano, que termina com dérbi com o Benfica.
Desde logo… seis baixas. Os lesionados de longa duração Nuno Santos e Pedro Gonçalves; ainda Morita e Daniel Bragança; os lesionados de Brugge, Gonçalo Inácio e Eduardo Quaresma — o primeiro sentiu dor no tornozelo direito no aquecimento do jogo da Champions (1-2) e já não alinhou, mas há esperança de recuperação; o segundo será mais complicado, dada a violência do choque com um jogador do Club Brugge, que o obrigou a ser suturado na cabeça ainda no estádio.
Mas não são apenas as lesões os problemas do treinador. Também o ambiente que o espera em Alvalade pode sê-lo. Os leões voltam a casa depois de mais um desaire, o quarto consecutivo — o já referido 1-2 na Bélgica, antes o 1-5 com o Arsenal, o 0-1 com o Santa Clara e o 1-2 com o Moreirense.
Os adeptos estão impacientes, a mudança de treinador, de Ruben Amorim para João Pereira, coincidiu com a mudança das vitórias e exibições de encantar para as derrotas e falta de ideias e oportunidades de golo. As críticas sobem de tom, mais radicais do lado dos adeptos mais… radicais, mas também dos mais pacíficos.
